A doação de sangue não traz danos para o doador, já que o sangue doado é rapidamente reposto pelo próprio organismo. A reposição do plasma, por exemplo, ocorre em 24 horas e a dos glóbulos vermelhos em quatro semanas. Entretanto, para o organismo atingir o nível de ferro que apresentava antes da doação, são necessários de quarenta (40) a sessenta (60) dias para os doadores do sexo masculino e de ciquenta (50) a noventa (90) dias para as mulheres. O período de intervalo para as mulheres é maior devido ao sangue perdido durante os ciclos mestruais.
Para começarmos é preciso saber o que o tema significa. Transfusão de sangue, é a a transferência de sangue ou de um hemocomponente de um doador compatível para um receptor. Esse procedimento tem como objetivo aumentar a capacidade do sangue de transportar o oxigênio, restaurar os níveis de sangue no organismo, melhorar a imunidade ou corrigir distúrbio da coagulação sanguínea.
As transfusões sanguíneas, normalmente ocorrem em casos de cirurgias, traumatismos, anemias ou partos, em que a perda de sangue é significativa e não há recomposição suficientemente rápida pelo organismo. Outras situações, por exemplo, são pacientes com câncer e portadores de algumas doenças genéticas que afetam o sistema sangüíneo que também podem precisar de sangue ou de seus derivados.
Segundo o Ministério da Saúde, os candidatos a doação que receberam transfusão de sangue ou componentes sanguíneos nos últimos 12 meses, só podem doar após 1 ano do procedimento ter sido realizado.
Educar para Doar tem malária como tema
A Malária é uma doença infecciosa cujo agente etiológico é um parasito do gênero Plasmodium. A transmissão ocorre por meio da picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anopheles, que se infecta ao sugar o sangue de um doente. Os sinais e sintomas são: dor de cabeça, dor no corpo, fraqueza, febre alta e calafrios, acompanhados por dor abdominal, dor nas costas, tontura, náuseas e vômitos.
Não existe vacina disponível contra a malária, portanto, as medidas de proteção individual são as medidas de proteção individual contra picadas de insetos, principalmente nas áreas de risco de contrair malária. Essas medidas são:
1. Uso de roupas claras, camisas com manga longa e calças compridas, durante atividades de exposição elevada;
2. Uso de telas nas portas e janelas, e ar condicionado;
3. Uso de mosquiteiro impregnado com inseticida (piretróides);
4. Uso de repelente a base de DEET (N-N-dietilmetatoluamida) que deve ser aplicado nas áreas expostas da pele seguindo a orientação do fabricante sobre o prazo para reaplicação do produto.
Doação de sangue
Segundo a Portaria do Ministério da Saúde, o candidato à doação procedente de municípios localizados em áreas endêmicas, após 12 meses do deslocamento, estará apto para doar sangue. No Brasil, 99,9% da transmissão da malária concentra-se na Região Amazônica, composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Os candidatos que tiveram infecção por Plasmodium malariae (febre quartã) não podem realizar doação de sangue.
Educar para Doar tem como tema antibiótico e anti-inflamatório
Segundo a portaria do Ministério da Saúde, o candidato que estiver com infecção e em uso de antibiótico estará apto à doação duas semanas após o fim do tratamento e desaparecimento dos sintomas. Já a pessoa que estiver fazendo tratamento com anti-inflamatório, deve aguardar 7 (sete) dias após o fim do tratamento e melhora do quadro.
Entenda a diferença entre os medicamentos:
Antibiótico é nome genérico dado a uma substância que tem capacidade de interagir com microorganismos que causam infeções no organismo. A resistência antibiótica é a capacidade dos microrganismos de resistir aos efeitos de um antibiótico, o que se dá pelo uso inadequado do medicamento, tornando-o menos eficaz.
Os anti-inflamatórios não-esteroides (AINE) são um grupo variado de medicamentos que tem em comum a capacidade de controlar a inflamação, de reduzir a dor e de combater a febre.
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